Muitas mulheres queixam-se que o desejo sexual foi-se. Um outro grupo de mulheres assume que é difícil ter orgasmos. Reclamam dos parceiros e duvidam, também, das suas próprias capacidades.
Quanto aos homens, parece repetirem os mesmos passos, sabendo que os resultados não são os melhores e desenvolvem questões de auto-estima por não conseguirem satisfazer as parceiras.
Os casais acabam por apagar o assunto «sexo», outros fazem-no com pouca felicidade e prazer envolvidos. Quando existem possibilidades pouco exploradas mesmo quando são tão faladas por aí, como é o caso das zonas erógenas.
O que são zonas erógenas
As zonas erógenas são áreas do corpo humano que são especialmente sensíveis. O estímulo dessas áreas pode auxiliar no relaxamento, promover o fluxo sanguíneo, aumentar a excitação, aumentar o prazer sexual e todos estes aspetos favorecem o orgasmo.
Zonas erógenas comuns e como elas variam
As zonas erógenas comuns à maioria das pessoas incluem axilas, abdómen inferior, boca, pescoço, mamas, plantas dos pés, nádegas, coxas, parte inferior das costas, pulsos, couro cabeludo e zona dos genitais.
Vale, porém, sublinhar que o corpo inteiro, através da pele e das suas terminações nervosas tem sensibilidade e, logo, é erógeno!
O fator humano aqui é muito importante: a resposta de cada pessoa aos estímulos depende do tipo de estimulação, da relação com o parceiro, do estado de ânimo, do tempo/duração, entre outros.
Como potenciar a estimulação erógena
Conversar – perceber o que cada parceiro gosta é fundamental para o bem-estar e saúde sexual, bem como determinar o nível de segurança e conforto para explorar essas preferências;
Devagar – a sensibilidade pede uma postura subtil e lenta, que presta atenção e respeita a geração gradual de sensações, sabendo que quanto mais prazer a partir das sensações for acumulado, mais o corpo fica sensível, qual círculo virtuoso!
Lembrando que o corpo tem muitas zonas erógenas mas estimular muitas delas em simultâneo pode gerar tensão e dispersão da atenção ao prazer.
Variar – para criar diferentes estímulos, nada melhor que experimentar usar diversas partes do corpo. Além das mãos, podes recorrer à boca e aos dedos dos pés, alternando entre toques suaves e com mais pressão, mordidelas e lambidelas.
O que também produz respostas interessantes são os óleos e os lubrificantes, bem como acessórios como as penas ou um vibrador. Fica a conhecer as várias possibilidades aqui.
A importância de descobrir por ti mesma
Nestas coisas da exploração do corpo, eu recomendo sempre que a própria pessoa parta à descoberta de si mesma.
Sim, estou a falar da masturbação. Mas daquela que dá bastante atenção ao toque no corpo inteiro, percebendo diferentes temperaturas, texturas, volumes, bem como identifica quais as zonas mais sensíveis e o que elas provocam: arrepios, estremecimento, cócegas, conforto, excitação?
Desta forma, ficar em sintonia com as sensações erógenas aquando do sexo acompanhado torna-se natural, tal como comunicar ou mostrar ao parceiro quais as zonas preferidas.